Hyundai Santa Fe G3 (2014-2019): avaliação completa

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8 de agosto - 2024 | Atualizado dia 5 de agosto de 2024

Por: Rafael Moreira

O Hyundai Santa Fe G3 chegou ao mercado brasileiro em 2013, um ano após sua estreia global, como ano/modelo 2014 e uma gama bastante restrita de configurações.

Foi um dos últimos produtos da então nova fase da montadora a chegar ao país, passando por uma reformulação completa para encarar a concorrência modernizada e, ao mesmo tempo, substituir o VeraCruz como o maior SUV da Hyundai no momento.

Para isso, a marca manteve as opções de cinco e sete lugares do Santa Fe tradicional e lançou o Grand Santa Fe, ainda maior, para ocupar o posto do modelo que saía de cena.

Apesar disso, o Santa Fe convencional ficou apenas cinco anos em linha enquanto o Grand Santa Fe durou somente dois anos no Brasil.

Foto frontal do Grand Santa Fe.

Este artigo abordará todos os detalhes dos SUVs coreanos, além de analisar seus principais pontos fortes e fracos.

Design

O Hyundai Santa Fe G3 adotou o conceito visual chamado pela marca de “Storm Edge”, uma leve releitura da filosofia “escultura fluída”, mas com linhas mais precisas e diretas ao ponto. De frente, o SUV ostenta faróis em forma de trapézio espichado e foco duplo, trazendo projetor para a luz baixa e guia de LEDs na parte superior.

A grade central recebe três filetes horizontais no Santa Fe e quatro filetes no Grand Santa Fe, sendo que cada um recebe um para-choque próprio com faróis de neblina diferentes em cada caso.

Foto traseira do Hyundai Santa Fe G3, exibindo o porta-malas e a lateral do passageiro.

De lado, os para-lamas são discretamente demarcados nas caixas de roda e há vincos diferenciados atravessando as portas.

Até as colunas B, ambas as carrocerias são muito próximas, distanciando-se a partir dali; no Santa Fe, a linha de cintura sobe discretamente e as janelas são puxadas para cima, enquanto o Grand Santa Fe mantém um aspecto mais plano com janelas retas e mais amplas.

Na traseira, as lanternas com luzes de freio e posição em LEDs também são diferentes para ambos os modelos, bem como a tampa do porta-malas e o para-choque. Não há como instalar as peças de um em outro.

Mecânica

O Santa Fe de terceira geração é construído sobre a plataforma Y6, compartilhada com o Sonata da mesma época e o Kia Cadenza.

Ele foi vendido no Brasil com uma única opção de motor e de transmissão: trata-se de um 3.3 de seis cilindros em V, naturalmente aspirado e a gasolina, capaz de entregar até 270cv e 32,4kgfm de potência e torque máximos.

O câmbio é automático padrão de seis marchas e a tração é integral sob demanda, do tipo AWD, compondo o conjunto que equipa também o Grand Santa Fe. A suspensão é independente até na traseira e há freios a disco nas quatro rodas.

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Interior

Por dentro, o Hyundai Santa Fe G3 deu um grande salto qualitativo e visual, adotando um estilo mais arrojado de maneira geral e um acabamento aprimorado em diversos pontos.

Há uma boa profusão de materiais de toque macio, plásticos de boa qualidade e acabamentos em prata, cromado ou preto brilhante.

Foto interna do Hyundai Santa Fe G3, exibindo o painel de instrumentos, volante multifuncional., central multimídia e parte do console central.

O cluster de instrumentos combina mostradores analógicos com digitais, dispostos em uma pequena tela central e outras duas menores embutidas nos marcadores analógicos.

As saídas de ar do painel misturam a forma de trapézio nas extremidades com bumerangue no centro do painel, margeando o espaço da central multimídia no topo do console.

Tecnologia

O SUV coreano foi oferecido no Brasil em pacote fechado de itens, sem opcionais.

Foto dos bancos traseiros do SUV.

A lista de equipamentos contempla recursos como: faróis de xenon com ajuste automático de altura, bancos dianteiros com ajustes elétricos e aquecimento, computador de bordo, central multimídia com GPS nativo e conexão bluetooth, teto solar panorâmico e ar condicionado digital de duas zonas (três zonas no Grand Santa Fe).

O veículo também conta com sete airbags, rodas aro 18, faróis de neblina, entre muitos outros itens, garantindo uma experiência completa de conforto e segurança.

Principais pontos fortes

Design

Os primeiros modelos do Santa Fe G3 fazem 10 anos agora em 2024, mas o visual bem acertado faz com que ainda pareçam atuais. Em relação ao modelo anterior, a terceira geração envelheceu muito melhor e ainda faz boa presença nas ruas.

Tecnologia

O Santa Fe da segunda geração não era mal equipado, mas o então novo modelo melhorou com uma série de recursos inéditos na variante brasileira do utilitário. É uma ótima compra para quem valoriza tecnologia embarcada.

Conforto

As melhorias nas acomodações e na suspensão deixaram o Santa Fe ainda melhor do que já era na primeira geração. Há um equilíbrio honesto entre conforto e dinamismo no conjunto.

Principais pontos fracos

Desempenho

O 3.3 V6 está longe de ser fraco, entretanto, o modelo anterior era um “canhão” e o novo não repetiu isso, afinal, ficou mais pesado e o motor ficou ligeiramente mais fraco.

Ganhou em consumo de combustível, porém, essa não costuma ser uma das preocupações de quem busca um carro como o Santa Fe.

Terceira fila

A última seção de assentos do Hyundai Santa Fe G3 é melhor do que o habitual, pois conta até com ajustes de ventilação e temperatura do ar condicionado individuais, porém, o espaço é mais indicado para crianças. Adultos, somente em caso de urgência.

Custo de propriedade

Além do consumo alto, compreensível para um veículo desse porte, bancar um Santa Fe da terceira geração não é uma tarefa simples.

Há muitos recursos embarcados que podem apresentar problemas e as peças para manutenção, além de não serem tão fáceis de achar, costumam ser caras. Resumindo, é barato de comprar, mas não de ter.

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