Veja todos os detalhes do Onix G1 e saiba quais são os principais pontos fortes e fracos desse modelo.
A primeira geração do Chevrolet Onix foi lançada no Brasil no segundo semestre de 2012 e não é exagero dizer que foi um marco para a montadora, já que o modelo tinha a missão de disputar no acirradíssimo segmento dos hatches populares, que recebia outros novos integrantes na mesma época.
Esse modelo elevou o patamar da Chevrolet no mercado nacional após anos de fracassos com outras apostas na categoria.
Design
O Onix é, para muitos, o modelo mais bonito da sua época no “segundo escalão” do portfólio da GM (o dos carros mais baratos).
A montadora amargava as duras críticas ao desenho polêmico do Agile, além de não ter conseguido conquistar clientes com o estilo diferente do Sonic.
Apenas o Cobalt e o Spin se saíam bem em seus segmentos, embora também não agradassem pelo desenho. Com o Onix, a Chevrolet quis mudar isso. Para tal, a receita foi trazer um estilo mais tradicional, com o qual o público já estivesse familiarizado.
Diferente do Agile, o Onix G1 apostou em um desenho com linhas conhecidas e até mesmo parecidas com as de alguns rivais, como o VW Gol. Não é tão ousado quanto o HB20, mas deu certo.
A dianteira traz faróis horizontais de parábola única, com detalhes azuis para as luzes de posição (nas versões mais caras), além da grade dividida por uma barra na cor da carroceria e a gravata dourada.
De perfil, a linha de cintura ascendente casa com os vincos dos para-lamas e confere dinamismo ao desenho.
Já na traseira, as lanternas se dividem entre elementos vermelhos e cristal ou fumê (dependendo da versão) e a vigia traseira arredondada embaixo chama atenção, decorada por um discreto aerofólio na parte superior.
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Mecânica
O Onix é mais um produto da plataforma Gamma 2, mais conhecida como GSV (sigla para Global Small Vehicle).
Derivada da Gamma 1, ela foi desenvolvida pela divisão coreana da GM e é um dos principais motivos do sucesso do compacto, pois é uma plataforma do tipo modular, e foi graças a isso que a Chevrolet conseguiu reduzir custos de desenvolvimento, lançando um produto de precificação agressiva diante da concorrência.
Ele foi lançado com duas opções de motorização aspirada e Flex: 1.0 e 1.4, ambos da chamada Família I e dotados de quatro cilindros. O 1.0 gera até 80 cv e 9,8 kgfm quando abastecido com etanol, enquanto o 1.4 gera até 106 cv e 13,9 kgfm.
Inicialmente, a única transmissão disponível era manual de cinco velocidades, mas uma nova opção veio com o tempo: a caixa automática de seis velocidades, que já equipava modelos como Sonic e Cruze.
No mais, os típicos freios a disco somente na dianteira e suspensão traseira por eixo de torção compõem o pacote do compacto.
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Interior
Diferente do exterior, a cabine do Onix G1 aproveitou algumas soluções presentes em outros modelos para compor seu conjunto, a começar pelo volante utilizado no Cruze e no Sonic.
A diferença fica por conta dos controles de piloto automático e multimídia, ausentes da peça presente no Onix.
Do Sonic também veio a inspiração para o painel de instrumentos, com conta-giros analógico e velocímetro digital, ambos dispostos de maneira que lembram os mostradores tipicamente utilizados em motocicletas.
A disposição dos elementos principais também é a mesma encontrada no painel do Sonic: saídas de ar, controles de ar-condicionado, posição do rádio/multimídia, etc.
Mas o acabamento geral é mais simples no Onix, trazendo bastante plástico rígido com poucos detalhes cromados ou em tons diferentes do preto.
Dois grandes porta-objetos se destacam ladeando a região do sistema de entretenimento e pequenos apliques cromados, decorando as saídas de ar e maçanetas das portas, buscam dar um mínimo toque de sofisticação.
Saiba mais sobre o Onix G1 neste vídeo:
Tecnologia
Como todo compacto de entrada, o Onix G1 não chegou esbanjando tecnologia, mas a Chevrolet aproveitou o lançamento do modelo para incluir nele algo que viria a ser um fortíssimo argumento de vendas, além de ter ajudado a democratizar esse tipo de tecnologia no segmento e motivado a concorrência a se mexer nesse aspecto.
Trata-se do sistema MyLink, uma central multimídia com serviços integrados que, na época, só se via em modelos bem mais caros.
Através de alguns botões físicos e uma tela sensível ao toque, o motorista pode configurar diversos parâmetros do carro e parear seu smartphone via bluetooth ou cabo USB.
O equipamento caiu rapidamente nas graças do público e era um diferencial decisivo do Onix, mas não o único. O modelo já chegou ao mercado trazendo airbags duplos frontais e freios ABS, itens que só viriam a ser obrigatórios alguns anos depois.
Veja as avaliações completas dos principais concorrentes do Chevrolet Onix:
- Hyundai HB20 – Avaliação, review e opinião;
- Volkswagen Gol – Avaliação, review e opinião;
- Ford Ka – Avaliação, review e opinião;
- Fiat Palio – Avaliação, review e opinião;
- Toyota Etios – Avaliação, review e opinião;
- Fiat Uno – Avaliação, review e opinião.
Principais pontos fortes
Revenda
Mesmo sendo um novato, o Onix conseguiu o feito de se estabelecer como o carro mais vendido do Brasil por anos seguidos. Isso faz desse modelo uma excelente moeda de troca e um carro bem aceito em qualquer negócio.
Custo de manutenção
Usando os conhecidos motores da Família I, o Onix G1 é um carro tranquilo e barato de se manter, o que também se deve ao seu grande volume de vendas.
Conectividade
O sistema MyLink abriu as portas da conectividade para os compactos de entrada. Ter uma central multimídia com conexão bluetooth para smartphones em um carro popular foi algo que o Onix possibilitou e é, sem dúvidas, um dos pontos mais apreciados pelos proprietários.
Principais pontos fracos
Segurança
A vida do Onix não foi fácil nesse aspecto. O modelo nunca recebeu itens de segurança (além dos obrigatórios por lei), o que se somou à sua estrutura com qualidade aquém do esperado e resultou em notas ruins nos testes de colisão.
A situação só melhorou a partir de 2018, quando a Chevrolet promoveu alterações no modelo para contornar tais problemas.
Tecnologia
Ao mesmo tempo em que a Chevrolet inovou ao incluir o sistema MyLink no Onix, a marca “derrapou” ao achar que isso seria o suficiente. O Onix G1 não é um carro adequado para quem gosta de modelos recheados de itens de série.
Desempenho
A decisão de usar os motores da Família I deixou o Onix mais confiável, mas menos esperto do que os concorrentes, embora isso seja mais perceptível nos modelos equipados com câmbio automático.
Outros concorrentes
Histórico de versões
2012/2013

- LS;
- LT 1.0;
- LT 1.4;
- LTZ – Modelo de lançamento.
2013/2014

- LS;
- LT 1.0;
- LT 1.4;
- LTZ – Linha 2014.
Novidades:
- Acréscimo do câmbio automático para as versões com motor 1.4;
- Nova calibragem para o câmbio manual;
- Nova opção de cor Azul Sky.
2014/2015

- LS;
- LT 1.0;
- LT 1.4;
- LTZ – Linha 2015.
Novidades – versões com motor 1.4:
- Volante multifuncional revestido em couro.
2015/2016

- LS;
- LT 1.0;
- LT 1.4;
- LTZ;
- Effect – Linha 2016.
Reposicionamentos:
- Acréscimo da versão Effect.
Novidades:
- Volante multifuncional para modelos equipados com sistema MyLink;
- Nova opção de cor Cinza Graphite.
2016/2017

- LT 1.0;
- LT 1.4;
- LTZ;
- Activ – Linha 2017, primeiro facelift.
Reposicionamentos:
- Retirada das versões LS e Effect;
- Acréscimo da versão Activ;
- Retirada da transmissão manual de cinco marchas;
- Acréscimo da transmissão manual de seis marchas.
Novidades – Todas as versões:
- Para-choques redesenhados;
- Novos faróis e lanternas;
- Faróis com luzes de posição em LED (somente versões mais caras);
- Nova calibragem para a transmissão automática de seis marchas;
- Novos grafismos para o painel de instrumentos;
- Novos revestimentos no interior;
- Sistema OnStar;
- Direção elétrica.
2017/2018

- Joy;
- LT 1.0;
- LT 1.4;
- Effect;
- LTZ;
- Activ – Linha 2018.
Reposicionamentos:
- Acréscimo das versões Joy e Effect.
Novidades – A partir da versão LT:
- Luz traseira de neblina;
- Nova opção de cor Azul Imperial.
2018/2019

- LT 1.0;
- LT 1.4;
- Advantage;
- Effect;
- LTZ;
- Activ – Linha 2019, modelo final.
Reposicionamentos:
- Retirada da versão Joy;
- Acréscimo da versão Advantage.
Novidades – Todas as versões:
- Nova chave;
- Cintos de três pontos e encosto de cabeça para o ocupante do meio no assento traseiro.
Versão LT:
- Computador de bordo com mais funções;
- Câmera de ré (quando a central MyLink estiver equipada);
- Novos revestimentos no interior.
Versão LTZ:
- Novas rodas;
- Nova opção de cor Azul Infinity;
- Acabamento em preto brilhante na coluna B;
- Novos revestimentos para os bancos.
Versão Activ:
- Novas rodas;
- Novo acabamento interno;
- Nova iluminação para o painel de instrumentos.